terça-feira, 9 de outubro de 2007

MOÇÃO DE APLAUSO


LEIA ABAIXO A MOÇÃO DE APLAUSO DOS PROFISSIONAIS DA ENGENHARIA DO BRASIL REPRESENTADOS NO 1º FÓRUM INTERNACIONAL DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL AO GOVERNO DO ACRE





MOÇÃO DE APLAUSO DOS PROFISSIONAIS DA ENGENHARIA DO BRASIL REPRESENTADOS NO 1º FÓRUM INTERNACIONAL DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL AO GOVERNO DO ACRE

Os profissionais da engenharia do Brasil, representados e presentes no 1º Fórum Internacional de Desenvolvimento Sustentável, realizado por iniciativa da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) e pela Organização Não-governamental, Engenheiros Solidários, sendo sediado no Estado do Acre, vem de público, através deste documento, apresentar uma MOÇÃO DE APLAUSO, ao Governo da Floresta, pela ousadia, brilhantismo e coragem de executar a obra de pavimentação asfáltica da BR 364, no trecho entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul, um dos principais eixos de integração do Sul-americana.
Não temos dúvida de que tem sido necessário a este governo um empenho muito maior do que o normal em obras deste tipo, se executadas em outras regiões do país. Em visita técnica realizada na última terça-feira, como parte da programação deste evento, ao trecho de pouco mais de 650 quilômetros de extensão da estrada, saindo em caravana de Rio Branco até Cruzeiro do Sul, parando nos principais canteiros de obras, pudemos ver e sentir in loco, que trata-se de uma iniciativa ímpar em nosso país. Não apenas pela coragem política, mas fundamentalmente pelos desafios impostos a engenharia.
As condições climáticas, geográficas e de transporte de insumos e matérias-primas trazidos de outras regiões como seixo, brita, concreto, cimento, areia e materiais asfálticos, necessários a obra, impõem dificuldades que demandaram deste governo a implementação de uma verdadeira logística de guerra, para que a interligação das regiões do Juruá e do Alto e Baixo Acre, tão sonhada pelos acreanos há pelo menos quatro décadas, seja uma realidade.
Quando foi aberta, em meados nos anos 70, a estrada parecia que nunca seria asfaltada.
As conseqüências do isolamento sofridas pela população local começaram a ser amenizadas quando o governo da Floresta, já em seu primeiro ano de gestão, 1999, com o governador Jorge Viana, garantiu a trafegabilidade no trecho durante todo o verão, através do Deracre. Agora com o governador Binho Marques, este trabalho continua e pelo 9º ano consecutivo a interligação terrestre é garantida no verão.
E isto não é tudo, pudemos ver de perto o cuidado do governo em garantir que a obra seja realizada com qualidade transpondo desde as dificuldades do transporte dos insumos e matérias-primas até o emprego de tecnologias avançadas como o envelopamento nos trecho de tabatinga.
Ao longo de todo o percurso o Deracre e as empreiteiras mantêm variadas frentes de trabalho. Homens e máquinas trabalham dia e noite para concluir, até o dia 30 de setembro, o trecho compreendido entre Tarauacá e Cruzeiro do Sul e tendo sido reaberta a menos de dois meses, a BR 364 já registra movimento recorde de caçambas transportando material de construção.
Para concluir a obra, até 2010, meta traçada pelo governo da Floresta, o presidente Lula garantiu no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) os recursos necessários, cerca de R$ 700 milhões, que incluem também as 14 pontes de médio e grande porte sobre os rios e igarapés que cortam a estrada ao longo do trecho.
A conclusão desta obra, sem dúvida é um marco social, político e econômico para o Acre, mas é também para nós uma marco fundamental na engenharia brasileira que se supera a cada trecho concluído nesta gigantesca e audaciosa obra que garantirá à população local inclusão social, geração de renda e desenvolvimento com sustentabilidade.
Estamos impressionados e por tudo isso manifestamos a presente MOÇÃO DE APLAUSO ao governo do Estado do Acre, o Governo da Floresta.

Rio Branco – Acre, 10 de agosto de 2007

Engenheira Civil Maria de Fátima Ribeiro Có
Vice-presidente da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE)

Engenheiro Civil Sebastião Fonseca
Presidente da Organização Não-governamental “Engenheiros Solidários”